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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Balaiada

*Introdução:

A balaiada foi uma revolta que aconteceu no Maranhão com início em 1838. Os habitantes do Maranhão eram escravos, artesãos e vaqueiros que viviam de modo precário. Estes moradores eram explorados pelos fazendeiros e comerciantes que tinham o controle do governo. A população revoltada, exigia a saída de todos os portugueses que estavam trabalhando no governo.


*Estopim:

O estopim do conflito é o motim na cadeia da Vila da Manga do Iguará (MA), em 13 de dezembro de 1838. O vaqueiro e ex-escravo Raimundo Gomes  Vieira Jutahy, capataz de um líder liberal, invade a prisão para libertar o irmão, preso a mando dos conservadores. A rebelião conta com o reforço de Balaio(O líder da revolta), que teve a filha violentada por um capitão de polícia. A luta generaliza-se com a agitação promovida pelos liberais e a adesão do negro Cosme Bento das Chagas, chefe de um quilombo com 3 mil escravos fugidos. Em outubro de 1839, 2 mil sertanejos tomam Caxias, a segunda maior cidade da província, e a transformam em sede de um governo provisório. Entre suas proclamações escritas constam vivas à religião católica, à Constituição, a Dom Pedro II e à "Santa causa da liberdade". 

*Desfecho:

No início de 1840 chega ao Maranhão o novo presidente e chefe militar da província, coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro duque de Caxias), nomeado pela Regência para conter o movimento. Ele reorganiza as tropas oficiais em três colunas volantes e passa a combater os insurgentes, forçando-os a abandonar as áreas conquistadas. . Depois de algumas batalhas  morre o líder Balaio e com sua morte os revoltosos foram derrotados. Uns se entregaram e os outros se espalharam pelo interior do estado maranhense.


*Curiosidades:
-O líder do movimento foi Manuel, conhecido como "balaio", pois fabricava cestos. Daí, o nome "balaiada".


*Musica:

Samba-enredo 2002 
Acadêmicos do Grande Rio

Na França ficou o rei, menino !!!
No Brasil se viu chegar, p'ra conquistar ! Oh!!!
Merci Beaucoup au revoir
E o índio nada entendeu
De "papagaios amarelos" foi chamar

Tem missanga tem(hê,hê), tem espelho tem
Para o índio um presente, pros franceses um harém
De além-mar quem vem (hê, hê), Portugal meu bem
Expulsando o francês, e o bravo holandês também

No balaio tem a revolução, a balaiada!
Negro Cosme quer seu povo feliz
O imperador das liberdades bem-te-vis

Me leva que eu quero ver, eu quero ver
Touro Negro Coroado
Ele é Dom Sebastião
Que no mar fez o seu reino
Num palácio Iluminado
Hê, povo hê povo hê
Hê Maranhão, povo encantado
Nhá jança é assombração
No alto do divino eu vou
Com os caretas pro pato, pato pelado

Do poeta uma voz ecoou (uooo!)
Minha terra se ouve cantar (o sabiá!)
Grande Rio é samba, é amor
Bumba-meu-boi tua estrela vai brilhar

*Imagens:















* Vídeo:




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